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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

IFDM da Firjam mostra índice regular de desenvolvimento do Sertão do Araripe

       O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), criado pelo Sistema Firjan para acompanhar a evolução dos 5.564 municípios brasileiros e o resultado da gestão das prefeituras, revelou nos dados de 2009 que o país tem 62,9% de cidades com desenvolvimento de moderado a alto. O estudo revela também que as 10 cidades que formam a região do Araripe ainda estão distantes desse desenvolvimento, principalmente no que diz respeito a emprego e renda.
Com periodicidade anual, recorte municipal e abrangência nacional, o IFDM considera três áreas de desenvolvimento – Emprego & Renda, Educação e Saúde – baseado em dados declarados pelas próprias prefeituras ao Governo Federal. As estatísticas oficiais mais recentes que estão disponíveis são de 2009.
O estudo começou em 2008, comparando os anos de 2005 e 2000, e permite determinar com precisão se a melhora ocorrida em determinado município foi decorrente de medidas políticas ou apenas o reflexo da queda de outro município. O índice varia de 0 (mínimo) a 1 (máximo) para classificar o nível de cada localidade. Os critérios de análise estabelecem quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1) desenvolvimento.
O Nordeste revelou avanços, com aumento do índice de desenvolvimento em 74,8% dos municípios. A região passou de 7,7% de seus municípios na faixa acima de 0,6 pontos para 24,6%. Mas a situação ainda preocupa, já que 382 municípios (21,3%), além de registrar redução de seus indicadores, apresentaram IFDM baixo (menor que 0,4) ou regular (entre 0,4 e 0,6).
No Araripe, o menor índice é o do município de Granito, com  0,5086, que apesar de bom índice na educação (0,7426), tem um péssimo desempenho no quesito Emprego & renda (0,1048). Ainda falando de Araripe, o melhor desempenho no estudo foi o de Moreilândia (0,5863), que mesmo tendo um baixo índice de Emprego e Renda (0,2661), teve sua média puxada para cima por conta da Educação (0,8086).

Fonte: Blog Elba Galindo